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Olá, pessoal!

Meu nome é Vanessa Argollo, sou uma mulher negra, lésbica e gorda. Já com relação ao currículo, por que ainda temos que falar sobre as “formações colonizadoras”, sou formada em Rádio e TV, Gestora em Comunicação há 11 anos, Pós-Graduanda em Comunicação Empresarial e também em Ciência da Informação pela Escola de Comunicação e Artes da USP.

Desde que terminei a faculdade de Rádio e TV, meu sonho era poder trabalhar num projeto que ajudasse as pessoas a entender a importância dos estudos, do respeito a si e aos outros pra construirmos de fato pessoas melhores para o mundo melhorar, de dentro pra fora.

Devido ao fato de morar na periferia e ser desrespeitada como mulher negra, pertencente ao movimento LGBTQIAP+, aprendi mesmo não sendo respeitada, que o respeito precisa ser a base de todas as relações e numa conversa com um amigo, José Carlos, falei sobre o meu sonho e ele me disse assim:
– Van, me respeita pô!
E eu respondi:
– Quer respeito, me respeita pô! 

E assim surgiu o Me Respeita, com slogan e tudo. Agradeço de coração ao meu amigo, José Carlos 🙂 <3 .

Enfim, dentre as minha aflições num geral, as seguintes perguntas:

Mas por que muitos não se respeitam ou respeitam os outros?
Por que as pessoas confundem medo com respeito?

Pensei em responder essas perguntas através da psicologia, do diálogo e da educação, com ajuda, apoio de autores, filósofos, pensadores, profissionais, com uma linguagem de fácil entendimento, pra que as pessoas entendam a importância do respeito em todos os sentidos. 

Por que trazer a tona esse projeto?

Só no Brasil, segundo o PNAD IBGE de 2019, são 11 milhões de pessoas analfabetas (entre analfabetos e analfabetos funcionais). Mais da metade das pessoas de 25 anos ou mais, não completaram o ensino médio.

Fora os jovens que se formam em uma Faculdade ou Universidade, sem sequer saber o que significa interpretar textos. E sim, isso aconteceu comigo. E foi logo depois que aprendi, que o sonho ficou ainda mais forte. 🙂

Temos hoje um número muito grande de pessoas que não conseguem sair das “amarras da manipulação e alienação”, porque segundo o sistema “capetalista”, precisam produzir e consumir somente. Infelizmente muitos tem interesse que tudo continue do jeito que está e ainda convencem outras pessoas que quem estuda, fica “metido”, convencido ou se torna um comunista. Enfim…rsrs

Dentro desse projeto, os espaços nas redes sociais são pra que, da forma mais simples possível, possamos dialogar, refletir sobre a importância de desconstruirmos um eu antigo, conservador, patriarcal e fundamentalista. Usamos as redes para atrair o máximo de pessoas que ainda estão descobrindo a internet de alguma forma, mas não está fácil porque o algoritmo não tá afim de nos deixar expandir o projeto.

Temos além das redes, esse site e o Podcast que é dedicado também ao projeto Respeita a Minha História, que em parceria com o Memorial Inumeráveis, veio à tona para narrar as histórias de vida dos entes queridos que faleceram devido a COVID-19.
 
Fora isso, os vídeos do canal buscam refletir sobre as questões do cotidiano e diversos assuntos ligados a saúde mental, com apoio de profissionais.

Devido ao emaranhado de informações ou de “infoxicações” nas redes, e a outro processo bem complicado ligado ao ego do, eu preciso ser melhor do que alguém, e não ser melhor de dentro pra fora como ser vivo em processo de humanização, entendi que precisamos organizar mais as coisas e que esse processo ligado a educação com clareza na comunicação (e uma linguagem de fácil entendimento), será árduo se não tratarmos da saúde mental em primeiro lugar.

A valorização da comunicação, arte e cultura, vem na sequência.
E assim, conseguiremos transmitir a todos a importância de buscar conhecimento para ampliar os horizontes e não sermos mais vítimas de toda e qualquer situação de manipulação ou alienação. 

Peço a todos que tenham paciência com os conteúdos em todos os canais de comunicação, pois crio tudo sozinha e com recursos próprios. 
OBS.: O vídeo acima foi o primeiro do canal, falando sobre Esgotamento Emocional, com a minha amiga psicóloga que prontamente se colocou a disposição e que eu também agradeço de coração eternamente, Vanessa Gouvêa. 🙂 <3

Um pouco mais sobre mim e o projeto!